O Câncer de pele é uma preocupação crescente em todo o mundo, pois afeta milhões de pessoas a cada ano e sua incidência tem aumentado nos últimos 10 anos.

Países com alta exposição solar e populações de pele clara possuem maior taxa de câncer de pele.

No Brasil são cerca de 200 mil casos novos a cada ano e este número deve aumentar nos próximos anos.

Neste artigo, abordaremos os principais tópicos sobre o câncer de pele, incluindo sinais e sintomas, como tratar e prevenir o câncer de pele.

O médico responsável por diagnosticar o câncer de pele é o Dermatologista, principalmente o Dermatologista clínico, pois este profissional se dedica ao tratamento das doenças de pele. 

A Dra. Cristiane Cárcano é Dermatologista clínica e atua na área da Onco dermatologia há muitos anos. Para saber mais sobre a importância da Onco dermatologia e quais as condições que podem ser tratadas pelo Dermatologista clique aqui.

A Dra. Cristiane Cárcano é Dermatologista clínica e possui vasta experiência na área de Tricologia, cuidado de pacientes com queda de cabelo e alopecias.

A Dra. Cristiane Cárcano recebeu sua graduação em Medicina em 1998 pela Universidade Federal Fluminense (UFF), umas das mais reconhecidas e tradicionais Instituições de Ensino Médico do país. Realizou Residência Médica em Clínica Médica. E na seqência, ingressou na Residência Médica de Dermatologia no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, one concluiu programa em 2008.

É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) após ser aprovada na prova de Título de Especialista em Dermatologia. Por mais de 10 anos foi Dermatologista no Hospital de Amor (Barretos) onde desenvolveu projetos de assistência, ensino e pesquisa, principalmente ligados à área de Dermatologia oncológica (Oncodermatologia). Foi professora do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde Dr. Paulo Prata (FACISB), onde contribuiu para a formação de mais de 500 novos médicos, e também fundou e coordenou a Residência Médica de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de Barretos.

No início de 2023, Dra. Cristiane Cárcano mudou-se para a cidade de Nova Lima onde atende pacientes com doenças de pele e cabelo em seu consultório particular e também faz parte do corpo clínico do Cancer Center Oncoclínicas, onde coordena o Núcleo de Dermatologia.

Para saber o que os pacientes estão dizendo sobre a Dra. Cristiane Cárcano clique aqui e veja ao fim da página os depoimentos.

1- O Que é o câncer de pele?

O câncer de pele é uma condição em que as células da pele sofrem mutações e se tornam malignas. Essas mutações podem ocorrer devido à exposição ao sol, danos genéticos ou outras causas. 

A exposição à radiação ultravioleta (UV), seja a proveniente do sol ou a que é liberada pelas câmaras de bronzeamento artificial, é a principal causa de câncer de pele.

2- Quais os principais tipos de câncer de pele?

Existem vários tipos de câncer de pele, sendo que os mais comuns são:

– Carcinoma basocelular (também chamado de CBC)

– Carcinoma espinocelular (também chamado de CEC)

– Melanoma cutâneo

Existem outros tipos, mas são tumores bem mais raros.

3- Quais os sinais e sintomas do câncer de pele?

O câncer de pele não melanoma (CBC ou CEC) pode surgir como uma lesão na pele que costuma ser rosada, endurecida, e pode ter uma área que sangra fácil. É comum o paciente referir que a lesão sangra com trauma leve, como por exemplo quando passa a toalha de banho. Muitos pacientes queixam de uma lesão que não cicatriza.

O melanoma comumente se parece com uma pinta, costuma ser uma lesão pigmentada marrom ou preta e pode chamar atenção por ser diferente das demais pintas do paciente. 

A regra do ABCDE pode auxiliar no reconhecimento de uma lesão suspeita de melanoma:

A – Assimetria: um lado da lesão é diferente do outro; 

B – Bordas (contornos da lesão): são irregulares; 

C – Cores: a lesão tem 3 cores ou mais; 

D – Diâmetro (tamanho): ≥ 6 milímetros (0.6 cm). 

Alguns pacientes podem referir modificação da lesão, acrescentando ao ABCD, a letra E de evolução, a qual corresponde a aumento de tamanho, mudança de cor ou na forma da lesão (“pinta”). 

Lesões de melanoma são mais frequentemente assimétricas, com contornos irregulares, múltiplas cores, tamanho acima de 6 milímetros e estão em evolução, ou seja, são lesões dinâmicas, que se modificam. 

Essas alterações são importantes de serem reconhecidas, pois o melanoma pode ter uma aparência de pinta comum (como se fosse “o lobo em pele de cordeiro”). 

Resumindo, consulte um médico se notar algum dos SINAIS DE ALERTA abaixo:
1. Uma pinta ou mancha assimétrica;
2. Bordas irregulares em uma lesão;
3. Cores variadas em uma lesão;
4. Lesões que crescem em tamanho;
5. Lesões que sangram ou coçam.

Diante de uma suspeita clínica de câncer de pele, o paciente deve ser avaliado com prioridade alta pelo Dermatologista para fazer o exame dermatológico e a dermatoscopia da lesão. 

Se a lesão for considerada suspeita, o dermatologista irá indicar a biópsia de pele para exame anatomopatológico. 

Dra. Cristiane Cárcano recomenda que as pessoas façam o autoexame da pele com regularidade e ao identificarem uma pinta alterada, procurem um Dermatologista. 

O diagnóstico precoce do melanoma é fundamental, pois o paciente tem mais chances de cura quanto mais inicial a lesão for detectada.

O diagnóstico depende da avaliação clínica e a Dermatoscopia pode auxiliar o médico na suspeita do diagnóstico, mas o diagnóstico definitivo é feito pela biópsia de pele com exame anatomopatológico (avaliação histológica).

O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento eficaz do câncer de pele. Para saber mais sobre câncer de pele clique aqui.

4- Quais os principais fatores de risco para o câncer de pele?

1. Exposição ao sol: a exposição excessiva e desprotegida ao sol é o principal fator de risco para o câncer de pele. Os raios UV danificam o DNA das células da pele, aumentando o risco de mutações cancerígenas.

2. Cor da pele: pessoas de pele clara têm um risco maior, pois têm menos melanina para proteger a pele dos danos causados pelo sol.

3. Histórico familiar: ter parentes com câncer de pele aumenta o risco.

4. Queimaduras solares antigas: ter histórico de queimaduras solares graves na infância ou adolescência aumenta o risco.

5. Exposição a produtos químicos: exposição a produtos químicos tóxicos, como arsênico, também pode aumentar o risco.

6. Uso de câmaras de bronzeamento artificial: estudos têm mostrado forte associação entre o uso de câmaras de bronzeamento artificial e o aumento do risco de câncer de pele não melanoma e melanoma (tipo mais agressivo de câncer de pele). 

Em muitos países as câmaras de bronzeamento artificial são proibidas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o bronzeamento por câmaras artificiais no Brasil para fins estéticos desde 2009 e as classificou como um perigo real para a saúde da pele. 

Também em 2009, A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a exposição aos raios UV das câmaras de bronzeamento como cancerígenas.

Para saber mais sobre os riscos do bronzeamento da pele veja a nota técnica escrita pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ao clicar aqui.

Não se esqueça que 90% dos cânceres de pele estão associados à exposição a radiação UV proveniente do sol ou das câmaras de bronzeamento artificial.

5- Quais são as opções de tratamento do câncer de pele?

Os tratamentos variam de acordo com o tipo e o estágio do câncer de pele. As principais opções de terapêuticas são:

1. Cirurgia: remoção cirúrgica do câncer de pele é frequentemente a primeira opção de tratamento.2. Terapia fotodinâmica: é considerado um tratamento minimamente invasivo que envolve o uso de uma substância foto-sensível que é ativada pela luz. Pode ser utilizada em alguns tipos de câncer de pele. Para saber mais sobre essa modalidade de tratamento do câncer de pele clique aqui.

3. Radioterapia: em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para destruir células cancerígenas.

4. Imunoterapia: terapias que estimulam o sistema imunológico a combater o câncer estão sendo cada vez mais utilizadas, especialmente no tratamento do melanoma avançado.

5. Quimioterapia: pode ser necessária em estágios avançados ou em certos tipos de câncer de pele.

4. Autoexame: faça regularmente o autoexame da pele para detectar mudanças suspeitas, como pintas que mudaram de cor, tamanho ou forma.

5. Consultas dermatológicas regulares: agende consultas de rotina com um dermatologista.

Aproveite o sol com responsabilidade! 

7- Fui diagnosticado com câncer de pele. E agora? 

Receber um diagnóstico de câncer de pele pode ser assustador. Nesse momento, é importante manter a calma e buscar por ajuda.  

Aqui estão algumas dicas para enfrentar o câncer de pele:

1. Siga o plano de tratamento: é crucial seguir as orientações do seu médico e comparecer às consultas de acompanhamento.

2. Proteção solar contínua: mesmo após o tratamento, continue a proteger sua pele do sol para evitar recorrências.

3. Apoio emocional: busque apoio emocional de amigos, familiares ou grupos de apoio.

4. Estilo de vida saudável: mantenha um estilo de vida saudável com dieta equilibrada e exercícios regulares.

5. Faça consultas dermatológicas regulares: agende consultas de rotina com um dermatologista. 

A pessoa que já teve um câncer de pele tem um risco maior de ter outro câncer de pele, portanto é recomendado realizar acompanhamento regular com Dermatologista (pelo menos 1 vez ao ano) e seguir todas as medidas de fotoproteção.

O câncer de pele é uma condição séria, mas com o diagnóstico precoce, suas chances de recuperação são excelentes. 

Proteger-se do sol, conhecer os sinais de alerta e consultar um Dermatologista regularmente são passos fundamentais para manter a saúde da sua pele. 

Se você notar qualquer alteração suspeita na sua pele, não hesite em procurar ajuda médica. 

A Dra. Cristiane Cárcano é Dermatologista clínica e possui vasta experiência no cuidado de pacientes com doenças de pele.

Para saber mais sobre a Dra. Cristiane Cárcano clique aqui.

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